Não há como explicar
Não sei se isso é amor ou se é paixão,
não sei nem mesmo como vou chamar este queimor que cresce devagar dentro do peito, me prostrando ao chão só em te ver ou te escutar. Não há como explicar um modo de existir que não concebe mais viver sem ti, sem teu amor. Não há como explicar nem mesmo a mim, se já não sei direito o sentimento que nutri por ti, todo este pranto que por ti chorei. Não sei ao certo o que me queima o peito. Eu já não sei se é justo o que senti, nem sei se posso amar-te assim, não sei.
Paulo Camelo
Enviado por Paulo Camelo em 05/04/2005
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